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sábado, 28 de setembro de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Marca-passo dá sobrevida a pacientes
Os portadores do Mal de Parkinson, doença degenerativa e sem cura,
convivem com inúmeras limitações que abreviam a qualidade e a
expectativa de vida. Em estágio avançado, os sintomas tornam-se
insuportáveis. Tremores constantes, rigidez muscular, lentidão dos
movimentos, desequilíbrios que provocam quedas e alterações na fala são
alguns dos sinais da doença, que hoje acomete cerca de 250 mil
brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. Suas causas ainda são
desconhecidas. Sabe-se que pode ter origem genética, é evolutiva e sua
incidência é maior em pessoas acima dos 50 anos.
Apesar de a doença não causar sequelas neurológicas e não comprometer
a memória, em casos extremos nem a combinação de altas doses de
remédios é suficiente para abrandar os sintomas. Nessas situações é
indicada a cirurgia para implantação do marca-passo cerebral, que envia
impulsos elétricos a áreas específicas do cérebro. O aparelho, que custa
R$ 120 mil, também é conhecido como DBS (Deep Brain Stimulation, ou
Estimulação Cerebral Profunda). Em parkinsonianos, a anormalidade na
atividade neuronal é reduzida.
A neurologista do Hospital das Clínicas e coordenadora
do ambulatório de Parkinson da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC),
Margarete Carvalho, faz ressalvas quanto às expectativas geradas pelos
pacientes e familiares. "O procedimento não é curativo, e sim paliativo.
O paciente continua com tratamento multidisciplinar e medicamentoso.
Mas, dependendo da fase da doença, otimizamos o uso de remédios e há
aumento da qualidade de vida."
Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
Do Diário do Grande ABC
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