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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Com envelhecimento da população, Mal de Parkinson precisa ser mais conhecido

Seminário explica sobre doença cujo diagnóstico é bastante complexo

 

João Pedrão: "Pacientes, familiares e cuidadores precisam de mais informações para enfrentar o Mal de Parkinson"
Crédito: Roberto Mourão
   Degenerativa, crônica, com diagnóstico complexo, causadora principalmente, de alterações motoras e da fala. Estas são algumas das características da doença neurológica que foi o tema do Seminário sobre Mal de Parkinson, realizado na sexta-feira (25), no salão paroquial da Igreja Matriz.
   Organizado pelo Grupo de Apoio aos Portadores da Doença de Parkinson (GAPPA), o seminário contou com o apoio da Prefeitura, por meio dos profissionais da Secretaria de Saúde. A Secretaria de Saúde disponibiliza, mensalmente, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo e outros, do Núcleo de Apoio à Estratégia Saúde da Família. Desta forma, os 80 associados do GAPPA podem receber mais informações e atendimento para enfrentar os sintomas do Parkinson.


   Segundo João Pedrão, presidente do GAPPA, “é uma doença pouca conhecida pela população, que tem poucos médicos especializados”. Profissionais de saúde apontam que há uma grande ocorrência do Mal de Parkinson sem causa estabelecida, mas o envelhecimento é um dos fatores de risco, no entanto, podem ter fatores associados como contato com determinados produtos químicos por longo período. Para reverter este quadro na cidade, médicos e enfermeiros da rede participarão, no dia 30, às 8h30 e às 14h, no Centro de Formação de Professores, de uma capacitação específica, como forma de facilitar o diagnóstico e tratamento.

 Na Câmara de Vereadores de Mauá, tramita projeto de lei que prevê a criação da Semana do Mal de Parkinson

Palestra sobre doença de Parkinson abre disciplina no ICB

   Na quinta-feira (30), às 12h30, aconteceu a palestra de abertura da disciplina Seminários Gerais de Fisiologia e Biofísica, intitulada NADPH oxidase e a degeneração de neurônios dopaminérgicos na doença de Parkinson.
   O evento aconteceu no Anfiteatro Prof. Dr. César Timo-Iaria, sala 321 do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e será ministrada pela Pós-Doutoranda do Departamento de Fisiologia e Biofísica do ICB, Marina Sorrentino Hernandes.

Medicina ABC realiza mutirão inédito de doença de Parkinson

Com atendimento 100% gratuito, ação atendeu pacientes com a doença ou com suspeita e que não realizam acompanhamento médico

 
      A Faculdade de Medicina do ABC organizou em 26 de maio último mutirão para doença de Parkinson. Sob responsabilidade da disciplina de Neurologia, a atividade ocorreu das 8h às 12h no próprio campus universitário em Santo André (SP). O atendimento foi totalmente gratuito e puderam participar todos os interessados com sintomas sugestivos à doença, entre os quais tremores, lentidão progressiva dos movimentos e rigidez muscular.
 
      O diagnóstico para o problema é clínico, por meio da história do paciente e avaliação neurológica. Casos duvidosos foram encaminhados para exames subsidiários como tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames laboratoriais. “Pretendemos divulgar o Parkinson e proporcionar atendimento aos pacientes com a doença ou com suspeita e que ainda não realizam acompanhamento neurológico”, explica Dra. Margarete de Jesus Carvalho, professora de Neurologia e coordenadora do Ambulatório de Parkinson da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC.
 
      Mais de 30 pessoas foram mobilizadas nos atendimentos entre médicos e professores, alunos, assistente social, enfermeira, terapeuta ocupacional e voluntárias. Casos confirmados serão encaminhados para tratamento no Ambulatório de Neurologia da própria FMABC ou para o serviço de referência mais próximo do paciente.
 
Tratamento paliativo
 
A doença de Parkinson é uma enfermidade neurológica, que afeta os movimentos. Segundo a Associação Brasil Parkinson, o problema decorre da degeneração de células nervosas (neurônios) situadas na região cerebral conhecida como substância negra. Incurável, de caráter progressivo e lento, a doença ainda tem causa desconhecida e apresenta entre os principais sintomas tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e escrita.


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